PFIZER DEFENDE TERCEIRA DOSE DA VACINA, MAS CIENTISTAS DISCORDAM!

 

    A Pfizer vai pedir à agência reguladora de saúde americana que autorize uma terceira dose da sua vacina para servir de reforço seis meses depois de as pessoas terem tomado a segunda injeção. A justificativa é que a imunidade da vacina está diminuindo

  A gigante farmacêutica usou como base de argumentação os resultados da campanha mundial de Israel, apontando que “a eficácia da vacina na prevenção de infecções e doenças sintomáticas diminuiu seis meses após a vacinação”.

  De fato, Israel divulgou que a proteção da vacina foi reduzida a 64% em função da variante indiana Delta, muito mais infecciosa. O país registrou 611 novos casos na sexta-feira (8), contra 219 há duas semanas.

  A Pfizer diz ainda que testes da dose de reforço mostram que ela pode gerar até dez vezes mais anticorpos neutralizantes do que apenas duas doses. 

  A Moderna, que também testa uma terceira dose de sua vacina contra a covid, também defende uma terceira dose para os americanos.

  Porém, cientistas envolvidos nos estudos da pandemia dizem não haver evidências de que uma terceira dose seja realmente necessária.

  As autoridades de saúde dos EUA se apressaram em divulgar que os americanos totalmente vacinados não precisam de reforço ainda. 

   Um comunicado conjunto assinado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), FDA e National Institutes of Health (NIH) disse:

 “Estamos envolvidos em um processo rigoroso com base científica para considerar se ou quando um reforço pode ser necessário.”

  Mesmo porque, o país enfrenta ainda certa resistência da população em se vacinar. Muitos não tomaram ainda a primeira dose, embora no país não faltem vacinas e foram feitas as mais variadas campanhas de incentivos, que incluem até prêmios lotéricos milionários. 

DESIGUALDADE

  A Grã-Bretanha também não deve distribuir vacinas de reforço até que os países mais pobres recebam seus imunizantes, dizem os pesquisadores da vacina da Universidade de Oxford.

 Vale lembrar que menos de um por cento dos suprimentos mundiais de imunizantes contra a covid-19 foram para as nações de baixa renda.

   Será que, finalmente, vão ouvir a ciência?