Subiu para 159 o número de pessoas desaparecidas após o desabamento de um edifício de 12 andares em Surfside, nos arredores de Miami.
As equipes de resgate permanecem trabalhando entre os escombros da tragédia, ocorrida na madrugada de quinta-feira (25), e já considerada a pior no setor de construção civil na história da Flórida.
Uma criança, cuja mãe é brasileira, está entre os desaparecidos. Lorenzo, de 5 anos, morava com os pais no condomínio. Eles estavam em casa na hora do acidente, mas a mãe, fora da cidade, informou o jornal O Globo.
O número oficiais de mortos aumentou para nove, já que foram encontrados mais corpos no local, segundo a prefeitura de Miami-Dade.
Na tarde de sexta-feira, também foi identificada pelos legistas de Miami a primeira vítima fatal, uma mulher de 54 anos, cujo filho foi resgatado pelos bombeiros. Ela sofreu ferimentos graves e morreu no hospital Aventura.
A dificuldade em identificar moradores desaparecidos é grande porque alguns poderiam não estar no prédio quando desabou.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, cobrou a falta de explicações sobre a falta de explicações para o colapso no condomínio à beira-mar, com mais de 130 apartamentos.
“Precisamos de uma explicação definitiva e precisa sobre como isso aconteceu”, disse.
Ele afirmou ainda que o acidente está assustando muitas pessoas na Flórida, que querem saber “como um prédio pode desabar assim”?
Santis disse ter conversado com o presidente Joe Biden, que reiterou apoio e ofereceu pessoas para ajudar na investigação.
Dezenas de moradores desabrigados, amigos e familiares que aguardam notícias dos ainda desaparecidos foram transferidos para o Grand Beach, um hotel de luxo a um quarteirão do prédio, enquanto os trabalhos de busca continuam.