Notícia boa para o Brasil: uma única dose da vacina da Oxford, que tem parceria com a Fiocruz, é 76% eficaz na prevenção da doença e pode ter um “efeito substancial” na transmissão”, diz pesquisa.
Segundo o jornal The Daily Mail, a análise dos testes de vacina revelou que a primeira dose foi extremamente bem-sucedida, evitando que as pessoas adoecessem no período de 12 semanas entre a administração da segunda dose.
A pesquisa diz ainda que, quando a dose é administrada depois de três meses, sua eficácia aumenta para 82,4%. O estudo, que envolveu mais de 17 mil voluntários, foi submetido ao The Lancet para publicação.
MUDANÇA DE ESTRATÉGIA
Para obter uma cobertura mais ampla da vacina com maior rapidez, autoridades britânicas mudaram o plano original de aplicar sua segunda dose após 21 dias, quando a vacina da Oxford/AstraZeneca foi aprovada no final de dezembro.
Assim a administração da segunda dose por 12 semanas era uma esperança de que, protegendo parcialmente o maior número de pessoas vulneráveis, as internações hospitalares seriam reduzidas.
Com essa estratégia a Grã-Bretanha tornou-se líder mundial em vacinações, com 9,6 milhões de pessoas imunizadas com pelo menos uma dose da vacina da Pfizer e outra da Oxford.
Enquanto isso, a análise de testes positivos para PCR, feita em cerca de 7 mil pacientes no estudo da Oxford, sugere que a vacina pode reduzir a transmissão em 67%.
O secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, descreveu as descobertas como “extremamente encorajadoras”.
Para ele, “isso reforça ainda mais nossa confiança de que as vacinas são capazes de reduzir a transmissão e proteger as pessoas desta doença terrível.”
Que assim seja!