O CEO do Parler, John Matze anunciou nesta segunda-feira que vai processar a Amazon por violações antitruste depois que o site saiu fora do ar à meia-noite do domingo (10).
Matze também disse que vai pedir a um juiz federal que ordene à gigante da tecnologia recolocar no ar a plataforma, segundo o jornal The Hill. A informação já está circulando na mídia europeia, como o Daily Mail.
A mídia social também sumiu das lojas virtuais de aplicativos da Apple e Google, depois que começaram a receber milhares de usuários que estavam sendo censurados em outras redes. E agora precisa achar um novo servidor.
As gigantes de tecnologia argumentaram que o Parler estava incitando a insurreição depois da invasão ao Capitólio dos EUA, na inesquecível quarta-feira, 6 de janeiro.
Até ficar offline, Matze fez diversos posts explicando aos usuários tudo o que acontecia com a plataforma.
Ele afirmou que estava fazendo muito mais do que as outras redes para remover conteúdo violento do aplicativo.
No processo, ele argumenta que “a decisão da AWS de encerrar efetivamente a conta do Parler é aparentemente motivada por animosidade política” e que “teria sido projetada para reduzir a concorrência em benefício ao Twitter”.
Matze argumentou que ‘até sexta-feira à tarde parecia que Apple, Amazon e Google concordavam’ que o aplicativo tinha sido eficaz em seus esforços para remover ‘conteúdo questionável’, acrescentando:
“Você pode esperar que a guerra contra a concorrência e a liberdade de expressão continue, mas não não nos exclua.”
O Parler, que de início previa ficar fora do ar por uma semana, agora diz que esse tempo pode ser mais longo até que encontre quem queira hospedá-lo.
O aplicativo Gab, que também foi banido das lojas de aplicativos em 2017, ficou desabrigado por um tempo, mas agora tem seus próprios servidores.
Nesta segunda-feira, os governos da Alemanha e França, por meio de porta-vozes, criticaram a posição do Twitter de banir permanentemente a conta do presidente Donald Trump, que tinha 90 milhões de servidores.