VACINA DA OXFORD DEVE SER APROVADA DEPOIS DO NATAL. BOM PARA O BRASIL!

     A vacina da Oxford em parceria com a AstraZeneca deve ser aprovada logo depois do Natal, no Reino Unido.

     Segundo o jornal Daily Mail, a agência reguladora da Grã-Bretanha (MHRA) deverá autorizar a imunização no dia 28 ou 29 de dezembro.

  Eles aguardam apenas os dados finais dos cientistas de Oxford, que serão entregues nesta segunda-feira (21). 

   
   É uma boa notícia para o Brasil porque a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou um acordo com a Oxford/AstraZeneca, no início de setembro, para a compra de mais de 100 milhões de doses e transferência de tecnologia para a produção da vacina aqui no país.

QUANTO MAIS, MELHOR

  No Reino Unido, o ex-secretário de Saúde Jeremy Hunt afirmou neste sábado (19) que as doses disponíveis da vacina Pfizer terminarão em janeiro e que outro carregamento não deve chegar até março, o que significa que o programa de vacinação pode ser interrompido.

  Assim, segundo ele, a vacina da Oxford faria “uma grande diferença” para a imunização de milhares de pessoas.

  Mas a Pfizer informou ao jornal que as entregas de sua vacina estão “no caminho certo” e que novas remessas chegarão “antes de março”.

  Cerca de 140 mil britânicos já receberam a vacina da Pfizer/ BioNTech desde sua aprovação, no início de dezembro.

  Ela precisa ser armazenada em 70 graus negativos, enquanto a da Oxford pode ser mantida em temperatura ambiente, o que facilitaria a operação de logística.

  Ambas vacinas exigem duas doses, mas há um intervalo de três semanas para a Pfizer e um de quatro semanas para a vacina Oxford/AstraZeneca.

  A MHRA demorou mais para aprovar a vacina fabricada no Reino Unido, porque os voluntários do ensaio clínico receberam doses diferentes.

  Mas, assim que a vacina da Oxford for aprovada, estádios de futebol e autódromos em todo o país serão abertos a partir da primeira semana de janeiro para permitir imunização em massa, diz o jornal The Telegraph.

Na avaliação da imprensa britânica, outros países que encomendaram a vacina, como o Brasil, receberão um impulso de confiança, caso ela seja aprovada pela respeitada agência MHRA.