O mistério sobre a localização de um dos quadros mais valiosos do mundo, que seria de Leonardo da Vinci, pode estar com os dias contados.
A pintura Salvator Mundi, representando Jesus Cristo, foi vendida por US$ 450 milhões em 2017, tornando-se a transação mais cara já realizada em leilão público de uma obra.
Esse valor é justificado porque até então eram conhecidas apenas 14 pinturas do mestre renascentista. E a autenticação de Salvator Mundi movimentou o mercado de arte.
Porém, logo após a sua venda, a pintura sumiu. A casa de leilões Christie´s confirmou que estava em mãos do Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi, cidade dos Emirados Árabes, que construiu uma réplica do Museu do Louvre.
O Louvre deveria exibi-la em 2018, mas o evento foi cancelado. Um debate paralelo sobre sua autenticidade a manteve nas manchetes do mundo por muito tempo.
Agora, o site Artnet News publicou o artigo do jornalista especializado, Kenny Schachter, afirmando que a pintura estaria em um superiate, avaliado em US$ 500 milhões, de um sheikh árabe nas águas do Oriente Médio, diz o jornal The Independent.
Segundo o artigo, a preciosidade está sendo guardada até a conclusão de um multibilionário projeto, em Al-Ula, na região de Medina, Árabia Saudita, que será muito maior que o Louvre Abu Dhabi e já é chamado de Disneylândia da Arte.