A noite de quarta-feira, 8 de outubro de 2025, marca um grande passo para a pacificação no Oriente Médio: o presidente Donald Trump anunciou um acordo sobre a primeira etapa do plano de paz.
“Tenho muito orgulho de anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso plano de paz. Isso significa que todos os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte e duradoura.; Abençoados sejam os pascificadores”, publicou Trump na Truth Social.
Segundo ele, “todas as partes serão tratadas de forma justa”. E Trump acrescentou:
“Este é um grande dia para o mundo árabe e muçulmano, Israel, todas as nações vizinhas e os Estados Unidos da América. Agradecemos aos mediadores do Catar, Egito e Turquia, que trabalharam conosco para tornar este evento histórico.”
As negociações prosseguiram nesta quinta-feira (9), com a assinatura oficial do acordo, marcada para o início da tarde na cidade de Sharm El Sheik, no Egito. A informação é que a partir de agora cinco pontos da fronteira para a ajuda humanitária serão ativados para facilitar o envio de suprimentos para Gaza.
Tão logo foi confirmado o acordo, centenas de palestinos foram às ruas comemorar, entre eles crianças, conforme vídeos que circulavam nas mídias sociais. Muitos gritavam: “I love you Trump”.
Nesta quinta-feira (9), o Hamas também elogiou publicamente “os esforços do presidente Donald Trump, visando interromper definitivamente a guerra e a retirada completa da Faixa de Gaza”. O grupo anunciou o fim da guerra.
PERÍODO SANGRENTO!
Esse momento tão aguardado por tantos ocorre dois anos após Israel lançar uma ofensiva militar na Faixa de Gaza depois do ataque de 7 de outubro de 2023 do Hamas em território israelense, que matou cerca de 1,2 mil pessoas e deixou outras 251 como reféns.
Nos últimos dois anos, os números da guerra só escalonaram: mais de 67 mil palestinos foram mortos e 170 mil feridos, de acordo com as autoridades de saúde em Gaza. Do lado israelense são 1.665 mortos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu disse que foi “um grande dia para Israel” e que seu governo quer “trazer todos os nossos queridos para casa”.
Em um comunicado, o Hamas disse que o acordo “encerra a guerra em Gaza, garante a retirada completa das forças de ocupação, permite a entrada de ajuda humanitária e estabelece uma troca de prisioneiros.”
O QUE ACONTECE AGORA?
Israel já começou, na manhã desta quinta-feira, o processo de retirada de suas forças militares. Assim que estiver concluído, o grupo terrorista Hamas deverá libertar até segunda-feira 48 reféns restantes, vivos e mortos, que ainda estão sob o seu domínio. Acredita-se que 20 desses reféns ainda estejam com vida.
Essas são apenas as primeiras medidas de um longo acordo de paz costurado por Trump com a ajuda de outros presidentes e representantes do mundo árabe.
Os próximos passos seriam o desarmamento do Hamas (algo ainda não confirmado por eles) e a criação de um órgão internacional para a reconstrução de Gaza.
Há ainda um longo caminho pela frente, mas agora o cessar-fogo já é realidade!