‘A ERA DOURADA DOS EUA COMEÇA AGORA’, DIZ TRUMP

Com um forte discurso, Trump põe o dedo nas grandes feridas globais, promete liberdade de expressão e uma fase de muita prosperidade para a América!

Sob uma temperatura congelante (a mais baixa dos últimos 40 anos em Washington D.C), Donald Trump tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 20 de janeiro. A cerimônia, que costuma ser externa, ocorreu dentro do Capitólio, cheia de pompa e circunstância. Estavam presentes os últimos presidentes americanos: George Bush, Bill Clinton, Barack Obama e Joe Biden. Foi o red carpet da política, aliás, um dos mais comentados dos últimos tempos!

Trump fez um discurso objetivo, traçando os principais alicerces de seu governo -para os que o acompanham não havia muita surpresa. Porém, para a chamada ala progressista global, o impacto foi grande. Ele tocou em pontos que vão nortear, não apenas a política norte-americana, como algumas das mais importantes questões que hoje afetam o mundo.

“A era dourada dos Estados Unidos começa agora. O nosso país vai florescer. Nossa sobernaria será reconhecida, nossa segurança recuperada; a Justiça será balanceada. O uso político do Departamento de Justiça acabou. A prioridade é uma nação organizada, próspera e livre”, afirmou.

Citando a crise que confiança que abala o país, Trump disse que irá mandar tropas para a fronteira com o México, tornando a questão emergência nacional e deportando em massa todos os imigrantes ilegais que entraram no país nos últimos anos.

“Nosso governo falha em proteger o cidadão americano, mas promete santuários que protegem gente vinda de todos os lugares do mundo. Imigrantes ilegais serão devolvidos imediatamente para os lugares de onde vieram. Houve uma invasão desastrosa”, disse.

Ele disse também que mudará o nome do golfo do México para golfo dos Estados Unidos.

NARCOTRÁFICO e CANAL DO PANAMÁ

Trump disse ainda que transformará em organizações terroristas estrangeiras todos os cartéis de drogas e que vai recuperar o Canal do Panamá, uma obra grandiosa, que ceifou a vida de 38 mil pessoas para a sua construção, mas que teve sua finalidade desviada e “os princípios desse acordo, violados”.

Segundo ele, “hoje os navios americanos são taxados e a China opera o canal. Nós dão demos o Canal do Panamá à China”, reiterou.

FIM DA CENSURA

Uma das falas mais esperadas, aconteceu quase no final do discurso e, na verdade, exemplificou bem a presença maciça do Vale do Silício – CEOs das big tech – nesta manhã histórica no Capitólio. Afinal, fizeram parte da grande cruzada contra a liberdade de expressão, promovida no mundo e que se acentuou durante a epidemia de covid-19, em 2020.

“Depois de anos e anos de esforços ilegais e inconstitucionais, assinarei uma ordem executiva que acaba imediatamente com os quadros de censura do governo. O poder do Estado não será mais usado para perseguir opositores políticos. Eu sei bem o que é isso.”

CULTURA WOKE

A nova era da América, iniciada neste 20 de janeiro de 2025, também aponta para a polêmica pauta de comportamento, a chamada cultura woke da agenda progressista:

“Criaremos uma sociedade que não enxerga cor e é baseada na meritocracia. A partir de hoje, oficialmente os EUA só têm dois gêneros: masculino e feminino”, reiterou Trump.

O presidente eleito afirmou também que trará de volta todos os militatares do Exército que foram expulsos por se recusarem a tomar a vacina obrigatória durante a pandemia “para evitar que nossos guerreiros sejam submetidos a ideais.

“Nossas Forças Armadas serão livres para sua única missão: derrotar os inimigos dos Estados Unidos”.

E, para fechar, resumiu o objetivo da missão atual:

“Meu legado é de um unificador, é de alguém que traz a paz”, disse o presidente, citando o exemplo dos reféns do Oriente Médio, feita na véspera da sua posse.

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