O presidente Joe Biden ampliou para 59 o número de empresas militares chinesas proibidas para investidores americanos. A lista inclui companhias de tecnologia, de defesa e de vigilância.
Biden aumentou a lista, que havia sida estipulada pelo então presidente Donald Trump, no final de 2020, que incluía 44 empresas, segundo o jornal Epoch Times.
Já quase no final de sua gestão, Trump se mobilizou para restringir o acesso chinês aos lucrativos mercados de capitais dos EUA.
A atual ordem executiva “proíbe” que pessoas dos EUA se envolvam na compra ou venda de quaisquer valores mobiliários negociados publicamente.
Na lista de Biden estão a Huawei, fabricante de equipamentos de telecomunicações, a Hikvision (de videovigilância), a aeroespacial Aviation Industry Corp e as operadoras móveis estatais China Mobile e China Telecom.
A medida foi bem recebida pela American Securities Association (ASA), representante das empresas regionais de serviços financeiros.
“Por muito tempo, o Partido Comunista Chinês aproveitou de brechas regulatórias para financiar sua ascensão militar, um exército cibernético que nos ataca, campos de reeducação usados em crimes contra a humanidade em seus próprios cidadãos e trabalho escravo”, disse, em um comunicado, o CEO da da ASA, Chris Iacovella.