O Congresso americano foi notificado pela Casa Branca que os Estados Unidos deixaram oficialmente a Organização Mundial de Saúde.
Essa decisão já tinha sido antecipada em maio pelo presidente Donald Trump pela forma como a OMS lidou com a pandemia desde o seu início.
O senador democrata Robert Mendendez, que preside o Comitê de Relações Exteriores, anunciou a notificação oficial no Twitter, considerando-a “míope e arriscada”.
“Chamar a resposta de Trump ao Covid de caótica e incoerente não faz justiça. Ela não protege vidas ou interesses americanos, mas nos deixa doentes e sozinhos”, escreveu.
Trump tornou-se um dos críticos mais ferrenhos da organização e disse que iria transferir os fundos anuais dos EUA dados à OMS (cerca de US$ 400 milhões) a outras associações globais de saúde.
Autoridades dos EUA também criticaram o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, por elogiar a China por sua ‘transparência’ no início do surto.
A medida entraria em vigor em julho de 2021, segundo fontes do governo. Nesta terça-feira (7), Trump voltou a se referir ao coronavírus como o `horrível vírus da China1′.