Anthony Fauci, o conselheiro de saúde do governo americano, defende mais recursos para o desenvolvimento de “novas vacinas universais contra o coronavírus”.
Em artigo publicado no dia 27 de janeiro no New England Journal of Medicine, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), diz ser esta uma “necessidade urgente”.
Faucci defende uma vacina que poderia combater todos os coronavírus, procedentes de animais, e que são capazes de infectar humanos.
“Esses fatos preocupantes sugerem que é improvável que o SARS-CoV-2 seja eliminado, muito menos erradicado. Provavelmente continuará circulando indefinidamente em surtos e endemias periódicos”, diz o texto.
E acrescenta:
“As limitações das vacinas SARS-CoV-2 sugerem que, em última análise, precisarão ser substituídas por vacinas de segunda geração que induzem uma imunidade mais protetora e mais durável”, acrescentam.
Assim, Fauci – e mais dois integrantes do instituto que assinam o artigo – pedem um “esforço internacional para caçar esses vírus em animais selvagens e de criação”.
Vale lembrar que o NIAID financiou o experimento de coronavírus em morcegos no Instituto de Virologia de Wuhan, na China, onde a pandemia começou.
A abordagem da pesquisa para a criação de uma vacina universal é semelhante aos estudos realizados pela EcoHealth Alliance, que buscava coronavírus e parecia manipulá-los para ver até que ponto aumentavam a letalidade.
Deu no que deu, mas gostaram da experiência e querem mais!