ARÁBIA SAUDITA TERÁ UMA CIDADE FUTURISTA DE US$ 500 BILHÕES!

      A Arábia Saudita vai construir uma megacidade, avaliada em US$ 500 bilhões, considerada cerca de 33 vezes maior do que Nova York. Ela será erguida na costa do Mar Vermelho, se conectará à Jordânia e ao Egito e será mantida com energia renovável.  


    O projeto, batizado de Neom, foi anunciado pelo príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, em outubro do ano passado, durante conferência de investimentos, em Riad. Na ocasião, foi dada cidadania a Sophia, um robô de inteligência artificial de última geração, que expressa emoções como o ser humano.


    Com a queda no preço do petróleo, o maior exportador mundial do produto busca formas de impulsionar sua economia. O país já está começando a contratar empresas locais para a construção de cinco palácios – para o rei, o príncipe herdeiro e outros membros da realeza.


    Segundo a agência Reuters, eles terão arquitetura tradicional marroquina e projetos islâmicos. Esse complexo de palácios incluirá uma marina, um heliporto e um campo de golfe.

    Neom City, como está sendo chamada, vai ser independente do órgão governamental do reino da Arábia Saudita, pois terá seus próprios regulamentos, leis fiscais e trabalhistas.


   A ideia não é apenas criar empregos, mas ser um hub de indústrias, mentes e talentos que definem o futuro do mundo: energia e água, mobilidade, biotecnologia, alimentos, manufatura avançada, mídia, entretenimento, ciências tecnológicas e digitais.


 

SOPHIA, A PRIMEIRA ROBÔ A GANHAR CIDADADIA NA ARÁBIA SAUDITA

    A cidade futurista também promete ter robôs em mesma quantidade ou até mais do que a população humana local, que se alimentarão unicamente com fontes de energia renovável (solar e eólica). Todos os serviços serão totalmente automatizados. A primeira etapa do projeto será concluída até 2025.


   A construção de Neom City vai além da estratégia econômica: representa também uma grande mudança nas normas sociais e culturais do reino, um dos mais conservadores do mundo ao longo de décadas. A ideia é atrair investidores ocidentais, aliás, um grande desafio devido às regras sociais tão rígidas.


   O melhor exemplo de cidade global é Dubai. Nos anos 1970 era um simples assentamento às margens do Golfo Pérsico, que vivia da pesca, do comércio de pedras preciosas e do cultivo de pérolas.


  Hoje, com seus prédios futuristas e luxuoso modo de vida, é a cidade mais famosa dos Emirados Árabes e principal porta de entrada do Oriente Médio e dos países asiáticos. Pelo jeito vai ganhar concorrência – e das grandes!