Tyler Robinson, de 22 anos, acusado pelo assassinato do conservador Charlie Kirk, de 31 anos, pode pegar pena de morte caso seja condenado. É o que pretende pedir o promotor do Condado de Utah, Jeff Gray. Robinson, que foi indiciado nesta terça-feira, disparou um tiro com um rifle contra Kirk, atingindo-o no pescoço, durante evento no último dia 10 na Universidade de Utah, nos EUA.
O crime chocou a América e teve repercussão global, com diversas manifestações pelo mundo e vigílias.
“O assassinato de Charlie Kirk é uma tragédia americana”, disse Gray.
Os promotores afirmam que o tiro foi dado por Robinson com um rifle do telhado de um prédio próximo ao campus em Orem (cerca de 64 km ao sul de Salt Lake City). Ele está detido sem direito à fiança desde sua prisão.
Segundo Gray, o DNA recolhido no gatilho do rifle também correspondeu ao de Robinson. Ele disse ainda que o rapaz escreveu uma mensagem de texto ao seu parceiro confessando o crime e escondeu um bilhete anterior dizendo que ele teve a chance de matar uma das principais vozes conservadoras “e eu vou aproveitá-la”.
Gray afirmou ainda que Robinson passou mais de uma semana planejando o ataque a Kirk, considerado uma das principais vozes republicanas junto aos jovens. “Já estou farto do ódio dele. Alguns ódios não podem ser negociados”, teria dito em outro trecho da mensagem.
O promotor contou também que a mãe de Tyler Robinson, Amber Robinson, identificou seu filho em fotos divulgadas pela polícia após o tiroteio.
“A mãe de Robinson declarou à polícia que em 11 de setembro de 2025, um dia após o crime, viu a foto do atirador no noticiário e achou que ele se parecia com seu filho”.
Então, ligou para o filho, perguntando onde estava. Ele respondeu que estava em casa doente e que também estivera em casa doente no dia anterior. Ela expressou preocupação ao marido de que o atirador suspeito parecia Robinson. O pai dele concordou.
Amber teria dito à polícia que, no último ano, seu filho se tornou “mais político e começou a se inclinar mais para a esquerda, tornando-se mais a favor dos direitos gays e transgêneros”. Ela contou também que o filho “acusou Kirk de espalhar ódio”. Disse também que Robinson começou a namorar seu colega de quarto, que “estava em transição de gênero”.