O Brasil terá em breve o Selo de Prevenção a Fraudes voltado às instituições bancárias. Para obtê-lo, os bancos precisarão cumprir algumas regras, como exigências mínimas para aberturas de contas correntes e todos os demais processos de movimentação.
O objetivo é evitar os golpes digitais, que só crescem. Em 2022, o sistema financeiro do país investiu R$ 3,4 bilhões em mecanismos de segurança e prevenção a fraudes. Mesmo assim, no mesmo período, o número de golpes aumentou 165%.
As informações são do diretor-adjunto de Serviços da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Walter Tadeu Pinto de Faria.
Outra medida anunciada por ele é o lançamento do aplicativo Celular Seguro, uma parceria da Febraban com a Anatel e o Ministério da Justiça.
Por meio desse app o usuário poderá pedir para que a operadora trave o aparelho em caso de roubo. A informação chegará aos bancos para que sejam tomadas providências de prevenção às fraudes.
Em outubro, também será lançada a campanha Pare e Pense, pode ser golpe.
Faria lembrou que a pandemia acelerou o fluxo das operações bancárias no mundo digital. Ele também defendeu o alto nível de segurança dos aplicativos.
“Os sistemas e aplicativos são extremamente seguros. O que vemos são criminosos utilizando os mecanismos para enganar as pessoas, ou seja, eles atacam o elo mais fraco desse processo. Muitos não estão preparados para entender que aquilo que está acontecendo é um golpe”, afirmou.
Portanto, a saída para os bancos tem sido investir na prevenção, agilidade de identificação e conscientização para minimizar os prejuízos.