O país do samba, do carnaval e do futebol agora ocupa um ranking bem diferente: hoje está em 4º lugar no Misery Index 2018, o índice anual dos países mais infelizes do mundo.
O levantamento foi feito por Steve Hanke, professor de economia aplicada na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
A metodologia usada por Hanke é relativamente simples: se uma nação tem inflação, endividamento e desemprego altos, torna-se triste. Mas, se está com a economia forte, inflação, juros e desemprego baixos, a tendência é ser bem mais feliz.
O 1º lugar ficou com a Venezuela, que vive uma crise sem precedentes. Sob o comando do ditador Nicolás Maduro, o país é pole position no índice da tristeza de 2015.
Em 2º lugar, está a Argentina que um ano antes ocupava a 4º posição. Mas, com uma nova desvalorização de sua moeda e aumento de preços ao consumidor mudou de patamar. Em 3º lugar, aparece o Irã.
Para o economista, o presidente Jair Bolsonaro tem um grande desafio pela frente. Em artigo publicado na revista Forbes, Henke diz que “ele vai precisar cumprir a promessa de reformar o sistema previdenciário falido do Brasil”.
Basta que o Congresso entenda essa premissa básica. Assim, quem sabe, seremos felizes de novo!