Nem o rei Phillipe, da Bélgica, escapou à fúria dos manifestantes, que atacaram seu carro durante violentos protestos em Bruxelas pela morte de um homem negro sob custódia policial, preso por quebrar as regras do país contra o coronavírus.
O rei se dirigia ao Palácio de Laeken, residência oficial, quando a sua BMW foi atacada por pedras e outros projetéis atirados pelos manifestantes. O veículo acelerou rapidamente.
O tumulto aconteceu na quarta-feira (13), quando cerca de 500 manifestantes se reuniram em Bruxelas, após a morte de Ibrahima Barrie, de 23 anos.
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O rapaz foi preso no último sábado na capital belga por desrespeitar o limite de concentração de mais de quatro pessoas ao ar livre. A cidade também tem toque de recolher às 22h para tentar conter o aumento de casos da doença.
Segundo a polícia, as manifestações começaram pacíficas, com algumas pessoas segurando cartazes de Black Lives Matter (vidas negras importam).
Depois do protesto, que terminou no centro de Bruxelas, um grupo permaneceu no local, onde começaram os tumultos. Vários policiais ficaram feridos.
No final, 116 pessoas foram presas, incluindo 30 menores.