CASSINOS PODEM TURBINAR TURISMO E ECONOMIA NO BRASIL!

        Uma discussão antiga volta ao cenário político: a liberação dos jogos de azar. A proposta (sempre polêmica) está na mesa do presidente Jair Bolsonaro, mas é o Congresso que deve decidir sobre o tema. 


        Os defensores alegam que a medida pode incrementar o fluxo de turistas estrangeiros e gerar uma arrecadação de R$ 20 bilhões aos estados. Sem falar na geração de empregos, algo importante para um país com mais de 12 milhões de desempregados. 


        A ideia é que os cassinos funcionem em hotéis e resorts do país integrados a centros de convenções. Isso beneficiaria o turismo e os eventos de negócios. 


       Não é de hoje que grupos estrangeiros aguardam o sinal verde da liberação dos jogos para investirem aqui, a exemplo do que fazem em vários países do mundo, inclusive construindo resorts de luxo.


     É um mercado bilionário. Os EUA, o maior no segmento de jogos e cassinos do planeta, movimentam mais de US$ 500 bilhões por ano. O setor é a  principal fonte de renda de Las Vegas, representando 27% da economia da cidade, que respira entretenimento 24 horas.


    Os brasileiros adoram jogar e gastam seus dólares no exterior. Há pessoas que viajam, em finais de semana prolongados, só para testar a sorte nos vários cassinos da América do Sul, principalmente na Argentina e no Uruguai. Há até voos fretados com esse intuito.


      Há também turistas e executivos que aproveitam a viagem a Foz do Iguaçu (PR) que atravessam a fronteira só para jogar nos dois cassinos da cidade argentina de Puerto Iguaçu, separada do Brasil apenas por uma ponte.


      No balneário top uruguaio de Punta Del Leste, metade dos frequentadores do cassino do Enjoy Conrad, aberto 24 horas no hotel cinco estrelas do mesmo nome, é importada do Brasil.


      Sem falar nos cassinos clandestinos que funcionam há anos por aqui, movimentando milhões e para os quais autoridades e políticos fecham os olhos.   


            Os cassinos foram banidos do Brasil há 73 anos pelo presidente Eurico Dutra. O último jogo de roleta foi em abril de 1946, no cassino do hotel Copacabana Palace, no Rio.


    Na época havia cerca de 70 cassinos no país, que empregavam mais de 40 mil pessoas. O argumento usado foi de que o jogo é degradante para o ser humano.


     Degradante foi tudo o que o Brasil sofreu nos últimos anos com os escândalos de corrupção, que esvaziaram os cofres do país e ainda continuam a nos surpreender, dia após dia.


     Além do mais, em um regime que se diz democrático, cabe a cada um escolher se vai ou não jogar. Está mais do que na hora de acabar com esse falso moralismo.


    Não acham que já perdemos tempo e dinheiro demais? 


     A sorte está lançada!