Sob forte pressão do Ocidente, comandada pelo presidente Donald Trump, e diante de várias denúncias sobre estatísticas falsas, a China “reconsidera” o número de mortos em Wuhan, epicentro do coronavírus.
O governo da cidade publicou em uma mídia social nesta sexta-feira (17) que 3.869 pessoas morreram na região. Houve um acréscimo de 1.290 mortos.
A “revisão” dos números também aumentou o número de vítimas fatais em todo o país: 4.632 (aumento de 39%).
Os casos em Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes, ultrapassaram os 50 mil dos mais de 82 mil em todo o país.
Segundo as autoridades locais, muitos casos fatais foram relatados “por engano”.
O Departamento de Prevenção e Controle de Epidemias de Wuhan disse ainda que muitos casos deixaram de ser notificados porque a equipe médica da cidade estava sobrecarregada nos primeiros dias do surto, o que resultou em “relatórios tardios, omissões ou informações incorretas.”
As autoridades chinesas também citaram testes e tratamento insuficientes, acrescentando que alguns pacientes morreram em casa e, portanto, suas mortes não foram relatadas adequadamente.