CHINA INVESTIGA 21 CASOS DE VENDAS DE VACINAS FALSAS POR REDES CRIMINOSAS!

 

    A China continua desmantelando redes criminosas envolvidas na fabricação de falsas vacinas contra a covid-19. Segundo as autoridades, alguns dos produtos foram distribuídos para outros países.

    As informações são do jornal The Epoch Times com base em um relatório divulgado em 15 de fevereiro pela mídia estatal chinesa Xinhua.

   Há 70 suspeitos presos, que foram acusados de lucrar ilicitamente cerca de US$ 2,78 milhões. O país está investigando 21 casos relacionados às falsas vacinas.

  Diz ainda o relatório que nas fases iniciais do lançamento de vacinas na China, os suspeitos ganharam muito dinheiro vendendo-as e revendendo-as a preços elevados. Além disso, imunizaram grupos sem autorização. 

   Algumas das falsas vacinas foram contrabandeadas para outros países via Hong Kong. Mas, não foram divulgados os nomes dos países.

   Os criminosos teriam comprado seringas cheias, solução salina embalada ou até mesmo água mineral quando a solução salina estava fora de estoque. E criaram centros de vacinação de emergência, diz o jornal.

   Na época, eles alegaram que “suas vacinas eram autênticas e que foram obtidas por meio de canais internos”.

   Para atrair compradores, publicaram anúncios nas redes sociais. Também falsificaram certificados de funcionários, certificados de trabalho no exterior, passagens aéreas e outros documentos de apoio para mostrar que eram distribuidores legais das vacinas.

 Em dezembro de 2020, relata o Epoch Times, mais de 200 pessoas receberam cerca de 500 doses de injeções falsas. Os suspeitos faturaram quase US$ 85 mil com a farsa. 

   A ousadia foi tamanha que alguns ganharam muito dinheiro com um esquema armado para imunizar cidadãos por meio de vacinação de emergência nos hospitais, à época em que apenas populações de alto risco fossem vacinadas.

   No início de janeiro de 2021, o Instituto Butantan, que fabrica vacinas em parceria com o laboratório chinês Sinovac, fez um alerta oficial em sua conta do Twitter sobre a comercialização de vacinas falsas na internet.

   “O Butantan alerta que nos últimos dias vem circulando a informação de que a vacina do Butantan está sendo vendida via internet. Esta informação não procede. A vacina do Butantan ainda não está disponível para comercialização”, dizia o post.

   Em dezembro, também houve denúncias de que vacinas chinesas estavam sendo vendidas em mercados populares no subúrbio do Rio.



OUTROS ESCÂNDALOS

  Não é sem razão que a comunidade científica internacional sempre se mantém alerta, porque escândalos envolvendo vacinas são muito comuns na China.

  Há vasto material sobre isso publicado por jornais ocidentais, como The New York Times e The Washington Post, entre muitos outros.

  O co-fundador da Beijing Yirenping Center (uma organização sem fins lucrativos), Lu Jun, contou à Rádio Free Asia que organizações oficialmente aprovadas frequentemente se envolvem em atividades ilegais no país.

   Ele citou um caso de 2010, envolvendo uma empresa farmacêutica na província de Shanxi que produziu vacinas abaixo do padrão, provocando mortes locais.

   A empresa conspirou com o governo local para distribuir as vacinas em toda a província, relata o Epoch Times.