O coronavírus vem produzindo mutações a cada semana ao redor do mundo. Outra variante da covid surgiu no Reino Unido – já são 16 casos em investigação, relata a Public Health England. E a imprensa brasileira já diz que Brasil pode ser “o celeiro das variantes”.
A nova mutação britânica tem uma proteína também encontrada nas variantes brasileira e sul-africana.
Dizem os médicos que a alteração muda a forma como o vírus se apresenta ao sistema imunológico, ajudando-o a se esquivar dos anticorpos.
Só que os anticorpos são apenas uma parte do processo de proteger da reinfecção as pessoas que já tiveram covid e as que foram vacinadas.
Assim, é preciso compreender o processo científico para fugir dessa histeria coletiva política que envolve o vírus.
Os glóbulos brancos têm papel fundamental no combate ao vírus e, segundo os cientistas, não são substancialmente afetados pelas variantes mutantes atuais.
Ou seja: eles demonstram funcionar tão bem contra as variantes de Covid quanto o fazem com o vírus original, mostram estudos recentes feitos com as vacinas da Pfizer e Moderna, na Califórnia.
SEM PÂNICO
Os estudos sobre o coronavírus se aprofundam mundo afora. E, hoje, os cientistas estão mais otimistas no combate à doença.
Pesquisadores da Universidade de Oxford, envolvidos com a produção da vacina, alertam que as pessoas não devem ficar “obcecadas” com essas novas variantes, que se multiplicam.
A equipe de Oxford está confiante de que a vacina é altamente eficaz contra todas as cepas emergentes e, caso se torne mais fraca, pode ser facilmente modificada em questão de semanas.
Os cientistas da Califórnia também disseram que as células do organismo, que marcam o coronavírus e ajudam a destruí-lo, podem não interromper completamente a infecção, mas devem evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes.
Isso significa que qualquer pessoa que pegou covid ou tomou uma vacina teria sintomas mais fracos, se fosse infectada com o vírus.
Sabemos que ainda não há tempo hábil para uma vacinação em massa, mas o processo de imunização já foi iniciado.
Os países mais ricos concentram o maior número de doses, claro. E os demais estão se esforçando para adquiri-las.
Além disso, as pessoas já incorporaram a sua rotina as ferramentas de prevenção, como álcool em gel, uso de máscaras e distanciamento social.
O que sobram são exploração midiática, jornalismo funerário, bombardeando as pessoas com números de mortes o tempo todo, muita exploração política e ideológica.
Para não enlouquecer com esse volume de informações, ouça os médicos e cientistas. Estes sim estudaram a vida inteira para salvar vidas e têm autoridade no assunto. O resto é oportunismo.
Quem está bem informado, não se permite manipular!