A rainha Elizabeth precisa tomar decisões difíceis. Com a morte do marido, o príncipe Philip, ela vai escolher quem poderá comparecer ao funeral devido às restrições impostas pelo coronavírus.
Os preparativos para o funeral, chmado de Operação Forth Bridge, já começaram no Reino Unido.
Segundo a imprensa britânica, o próprio duque tinha elaborado os planos para o seu enterro, que evitariam as habituais formalidades de Estado.
O corpo do duque permanecerá por alguns dias no Castelo de Windsor, onde ele morreu nesta sexta-feira (9), antes de seu funeral na Capela de St George, que deve manter a distância social.
Acredita-se que ele será enterrado nos Jardins Frogmore, no próprio castelo. Saudações de armas também devem ocorrer nos próximos dias.
A monarquia está pedindo aos britânicos que não compareçam a nenhum dos eventos e nem depositem flores em razão da pandemia. Algo que já está acontecendo.
Pelas regras da realeza, a rainha e seus familiares entram em um período de oito dias de luto, em que ela não realizará nenhuma tarefa. As leis não receberão o consentimento real e os assuntos de Estado também serão interrompidos.
Para isso, estarão envolvidas dezenas de pessoas, desde guardas militares e clérigos até funcionários do Palácio de Buckingham e do Castelo de Windsor, para garantir que tudo continue funcionando na Corte.
Após esses oito dias, um novo período oficial de luto real deve continuar por no mínimo 30 dias para a rainha, seus filhos e netos em homenagem à morte do patriarca.