Nesta quarta-feira (26), o céu nos brinda com um belo presente: a lua cheia de maio, a maior e última superlua de 2021. E vem com um fenômeno extra: eclipse total lunar.
A lua cheia nasce no leste por volta do pôr do sol e põe no oeste ao nascer do sol. Assim, se o céu estiver limpo todos poderão apreciá-la.
Já o eclipse, quando a lua for totalmente encoberta pelo sol, vai durar apenas 15 minutos e será visível parcial ou totalmente em apenas alguns países.
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Ele poderá ser observado no oeste dos Estados Unidos e Canadá, em todo o México, na maior parte da América Central e Equador, oeste do Peru e sul do Chile e Argentina. No Brasil, infelizmente não.
Mas, a NASA fará transmissão do fenômeno e você pode explorá-lo segundo a segundo por meio do Scientific Visualization Studio.
POR QUE LUA DE SANGUE?
Esta superlua também é chamada de lua de sangue porque a sombra da Terra sobre ela faz com que fique laranja-avermelhada.
Para entender melhor o fenômeno, a NASA explica que as cores são uma forma de nosso cérebro interpretar as variações nas propriedades físicas da luz.
Durante um eclipse lunar, parte dessa luz da manhã e da tarde fortemente filtrada atravessa a atmosfera da Terra e atinge a superfície da lua.
A lua eclipsada é iluminada pela luz laranja-avermelhada que sobrou de todos os amanhecer e entardecer que ocorreram ao redor do mundo naquela época.
Quanto mais poeira ou nuvens na atmosfera da Terra durante o eclipse, mais vermelha aparecerá a lua.