Do alto de sua arrogância e com apoio de Gilmar Mendes, que o brindou com uma espécie de foro privilegiado, Gleen Greenwald, dono do site Intercept, chamou nesta terça-feira, 9, Sergio Moro de “corrupto” e disse que o ministro está cada vez mais enfraquecido.
O americano afirmou que o ministro vem sofrendo sucessivas derrotas para aprovar seu pacote anticrime. “Moro ficou “deste tamanhinho”, disse, fazendo sinal com o indicador e o polegar.
Essas declarações foram feitas em palestra na Semana do Jornalismo da PUC-SP – coitados dos futuros jornalistas! Gleen está sendo investigado pela Polícia Federal por sua participação na divulgação de mensagens criminosamente roubadas do celular de Moro, de procuradores e de outras autoridades da República.
Ao mesmo tempo, seu marido, o deputado David Miranda, está com problemas para explicar à Justiça os valores incompatíveis com seus rendimentos, apontados pelo Coaf em sua conta bancária. Por isso, Gleen também destilou seu veneno contra o Ministério Público.
Os hackers estão presos, correm o risco de ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional, e a PF já comprovou a interação deles com Greenwald. O inquérito está para ser concluído.
Mas, apostando na impunidade que sempre reinou neste país, e foi nocauteada por Moro com a Lava-Jato, Gleen sente-se no direito de ofender o ministro, respeitado internacionalmente e hoje o político mais admirado pelos brasileiros – exceto pelos corruptos que ele colocou atrás das grades.
Para completar, nas mensagens hackeadas, divulgadas por ele, até agora não se constatou nenhum ato ilícito do então juiz federal e do procurador Dalton Dellagnol, por mais que diga o contrário.
E o único no STF a lhe dar aval é o ministro Gilmar Mendes, que quer destruir a força-tarefa, validar as mensagens criminosas e dispensa maiores comentários.
Quando chama Moro de “corrupto”, Gleen Greenwald ignora a roubalheira bilionária do PT e demais partidos aos cofres públicos. Ignora também que a CPI do BNDES sugere que Lula, Dilma e outras 71 pessoas sejam indiciadas pelos prejuízos ao banco.
Até aí, ele não está fugindo à regra dos demais políticos envolvidos com a corrupção, entre eles vários parlamentares, que tentam desesperadamente interromper o brilhante trabalho de Moro.
Mesmo sem a aprovação do seu pacote no Congresso, o ministro já conseguiu reduzir em mais de 22% a taxa de homicídios. Além disso, o crime organizado sofre baixas diárias com a apreensão de armas e toneladas de drogas.
Gleen ainda falou sobre o futuro do jornalismo, dizendo que o vazamento será cada vez mais a ferramenta para obter grandes furos de reportagem. Ou seja: está incentivando o crime, porque jornalista sério tem fontes, investiga e comprova suas informações.
Este não é o caso de Gleen, cujo caráter é, sim, “deste tamanhinho”!