Bill Gates sempre foi uma figura pública em evidência. Mas, desde que ele anunciou, no início de maio, o divórcio de Melinda Gates depois de um casamento de 27 anos, um outro lado da personalidade do bilionário norte-americano, de 65 anos, vem ganhando destaque: o de conquistador.
A revista Vanity Fair revelou esta semana que o empresário usava carros de luxo para os encontros extraconjugais.
Ele ia para o trabalho na Microsoft pilotando sua Mercedes, mas depois de uma hora saía em um Porsche dourado trazido pelo assistente.
A equipe acreditava ser esta a senha de Gates para estar com mulheres, trocando de carros para não deixar rastros.
Aliás, ele é um famoso colecionador de carros e tem uma queda especial por Porshes. Já teve vários, alguns deles de edição limitada. Sua última aquisição foi um Porsche Taycan, elétrico, avaliado em R$ 850 mil (foto).
“Nós presumimos que era quando estava com mulheres”, contou um antigo funcionário à revista.
Ele disse ainda saber que “havia muitas reuniões externas que não estavam em sua agenda”.
Na Microsoft, empresa que fundou, há uma espécie de pacto de silêncio sobre o divórcio.
Mas, a revista ouviu ex-funcionários, que descreveram como era a conduta do chefe, tanto no escritório quanto fora dele.
Alguns classificam como “comportamento inadequado de trabalho’, que incluíam relacionamentos românticos com subordinados e exigências rígidas.
Durante anos, houve boatos, dentro da Microsoft e nos círculos profissionais e sociais mais amplos de Gates, sobre relacionamentos extraconjugais. Nada disso parecia chocar, apesar do aparente contraste com sua personalidade pública, diz a publicação.
O relacionamento de Bill e Melinda começou como um romance de escritório, com Bill como chefe e Melinda como a funcionária mais jovem com quem ele flertou em uma conferência antes de convidá-la para sair.
Segundo reportagem do The New York Times, Bill perseguiu mulheres que trabalhavam para ele algumas vezes quando ele era o presidente da Microsoft.
De acordo com o Times, as mulheres não se sentiram pressionadas, mas o equilíbrio de poder estava desequilibrado.
Em 2019, o conselho de diretores da Microsoft abriu uma investigação sobre o comportamento de Bill depois que foi notificado sobre seus avanços sobre um funcionário anos atrás.
À época, a imprensa americana noticiou que Bill deixou o conselho depois que a empresa contratou um escritório de advocacia para investigar a alegação. Fato negado por um porta-voz, que disse que a decisão não teve nada a ver com o caso.
Até agora não há informações sobre o quanto Melinda sabia das infidelidades de Bill ou se foram elas o motivo do divórcio.
Pessoas próximas ao casal disseram que eles viviam vidas separadas há algum tempo e que a separação foi adiada até que a filha mais nova concluísse o ensino médio.
Em 2019, quando a amizade de Bill Gates com o pedófilo Jefrey Epstein veio a público, Melinda contratou advogados de divórcio, colocando seu plano em ação.