ELA SÓ PENSA EM VIAJAR… E NÓS QUEREMOS TRABALHAR!

  Cara
presidente
Dilma Roussef
 No último sábado, 4 de junho, a senhora usou
as redes sociais para criticar o governo de transição por tê-la impedido de
usar o avião da
FAB para rodar o país. E mais: disse que não vai obedecer.

Como
assim?


 A senhora sofreu um processo de impeachment e será julgada pelo Senado
Federal. Não é pouca coisa. Está afastada temporariamente de suas funções e,
assim como todos, precisa obedecer ordens, sim!
 Nós, cidadãos brasileiros, também adoramos cruzar
estradas e oceanos. Apesar de todas as dificuldades, adoramos viajar com as
nossas famílias, amigos, companheiros. Mas, planejamos, financiamos passagens,
pagamos no cartão de crédito e o que é mais importante, bancamos com o dinheiro
do nosso trabalho.
  Por
isso mesmo, ficamos muito frustrados quando tivemos de abortar todos os planos
de viagens por conta da crise econômica que o seu governo causou,
desvalorizando o real e engolindo o nosso poder aquisitivo, algo que custamos
tanto a conquistar. E que valorizávamos muito!
 Sem falar nas inúmeras agências de viagens e
outros serviços ligados ao turismo que quebraram por falta de passageiros,
aumentando ainda mais o número de desempregados, hoje na casa dos cerca de 14
milhões. 

As que não faliram, a exemplo dos demais setores da economia,
enfrentam inúmeras dificuldades financeiras e fazem malabarismos para
atravessar a crise, com dignidade e trabalho.
 Como era bom planejar o futuro e ter esperanças.
Hoje, precisamos matar um leão por dia para sobreviver…  

 Por que?
 Porque a senhora viajou demais (aliás, em
todos os sentidos).  E os seus tours pelo
mundo torraram milhões do tesouro público. Afinal, as viagens oficiais incluíam
comitivas gigantescas, suítes presidenciais de hotéis cinco estrelas, aluguel
de carros de luxo etc etc.
 Lembra da frota de 8 limousines alugadas nos
Estados Unidos, cujo dono, um brasileiro residente nos EUA, teve de apelar às
redes sociais para receber? A senhora pode ter esquecido, mas nós lembramos de
tudo, porque essa mania de grandeza e a corrupção desenfreada afetaram profundamente nossas vidas.
 Cara presidente, sabia que nos chamados países
de primeiro mundo os governantes só utilizam voos comerciais em seus
compromissos externos de trabalho? E que o príncipe William, da coroa
britânica, viajou recentemente em classe econômica com sua mulher, a duquesa de Cambridge? O presidente argentino Macri, também faz o mesmo.

 Por que com a
senhora, não? O que a diferencia dos demais chefes de Estado?

Assim, nós deixamos de viajar (e estamos de cintos mais que apertados e mudamos
radicalmente nossas vidas), para bancar as suas viagens, que agora não são
oficiais.

 Por que tanta ostentação? Não fazemos parte do Golfo Pérsico, nossos
minguados “petrodólares” evaporaram com a quebra da Petrobras, e a senhora não
é uma “sheikha” árabe.
Em sua
página do Facebook, a senhora disse que “é um escândalo que eu não possa viajar
para o Pará, para o Ceará. Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra
pessoa, pegar um avião (comercial). Tem de ter todo um esquema garantindo a
minha segurança. Vou viajar.”

 Ora, se as viagens não são oficiais, por que não freta um
jatinho, como fazem os executivos ou celebridades, que não podem se expor? Não
está proibida de viajar, desde que não seja com o nosso dinheiro.
 O motivo das viagens, segundo alega, é
defender seu mandato. Ora, a senhora precisa defendê-lo junto ao Senado em vez
de fazer “turismo comício” pago pelo contribuinte. Portanto,
Brasília é o endereço. Ou Porto Alegre, para visitar a sua família.
 Por falar nisso, a senhora recebe o seu salário integral, como determina a Constituição e, segundo revelou a
Veja, tem 200 funcionários, 160 no Palácio da Alvorada, 7 no escritório
político de Porto Alegre e os demais na Granja do Torto. Já não está de bom tamanho?
Os mais de 54 milhões de eleitores que a elegeram – e os que não votaram na sua chapa também –
estão pagando por isso. Se somos nós quem bancamos, temos todo o direito de
exigir que fique no seu “trono” até que a situação política se resolva. Porque nós precisamos trabalhar e a economia do país, voltar ao eixo.
 Nós, brasileiros, merecemos respeito cara
presidente!
 Já parou para pensar nisso?