EMIRATES REDUZ VOOS PARA OS EUA. MOTIVO? PASSAGEIROS PERDEM O INTERESSE

A indústria do turismo dos EUA, que já prevê um crescimento bem menor em 2017, poderá sofrer novo baque. A poderosa Emirates, a companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, anunciou nesta quarta-feira, 19 de abril, que vai diminuir o número de voos para 5 das 12 cidades para as quais voa no país. 


 A partir de 1º de maio, os voos de Dubai para Fort Lauderdale, até então diários, serão reduzidos para 5 semanais. Os mesmos cortes serão feitos em Orlando, a terra da diversão, que atrai milhões de turistas todos os anos e sempre foi um destino muito disputado na Flórida.


 Em junho, as cidades de Seatle e Boston terão apenas um voo diário (eram dois). E julho será a vez de Los Angeles, na Califórnia, ter apenas um único voo.


 A empresa diz que a decisão é comercial porque a demanda de passageiros para os EUA está “enfraquecida”. Esse desinteresse dos árabes endinheirados pela América tem a ver com as restrições impostas pelo atual governo. Elas incluem emissões de vistos de entrada, reforço no controle da segurança e proibição do uso de dispositivos eletrônicos nas cabines dos aviões.  


  Vale lembrar que as companhias norte-americanas também enfrentam problemas dentro do seu próprio país, com os recentes episódios envolvendo a United Airlines que expulsou passageiros dos aviões, um deles de forma truculenta e que chocou o mundo. Outro passageiro da empresa aérea também foi picado recentemente por um escorpião durante o voo.


  O turismo nos EUA é de extrema importância para a economia do país, considerada a maior do mundo em 2016. Cerca de 1,5 bilhão de turistas estrangeiros costumam visitar o país todos os anos. Pelo que se vê, esses índices podem entrar em queda livre.


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