A maior economia do mundo enfrenta uma situação desafiadora: em 20 estados americanos, mais de 10% da força de trabalho (ativa em fevereiro) registrou desemprego nas últimas três semanas.
O impacto econômico no país, onde já morreram 25 mil pessoas, pode ser monitorado pelos pedidos de seguro desemprego, que batem recordes históricos.
Nas últimas três semanas, segundo o Departamento do Trabalho, cerca de 16,8 milhões de americanos entraram com pedidos do benefício, sobrecarregando os recursos dos escritórios estatais.
Para ilustrar esse cenário, o site Business Insider fez um mapa, mostrando que o coronavírus afetou tanto estados grandes quanto pequenos.
O número de pedidos do seguro desemprego nos EUA Business Insider/Reprodução |
Este mapa mostra o número acumulado de reivindicações para cada estado nas três últimas liberações do seguro desemprego, entre 15 de março e 4 de abril.
Os números recorde coincidem com os estados e cidades que adotaram várias medidas de distanciamento social, fechando negócios não essenciais e isolando a população em casa.
Embora essas medidas sejam necessárias para retardar a disseminação do coronavírus, a interrupção na atividade econômica provocou demissões em massa.
Enquanto isso, as autoridades tentam achar um meio termo entre controlar o surto e não matar a economia, uma equação ainda difícil.
Já imaginaram o que pode acontecer no Brasil?