Em tempo de grandes tragédias, cresce a solidariedade nas mídias sociais. A última enchente no Rio de Janeiro, que deixou a cidade submersa no dia 8 de abril, movimenta as doações online.
Amigos, amigos dos amigos, parentes, colegas de trabalho, conhecidos e desconhecidos se mobilizam em várias campanhas no site Vakinha para ajudar os desabrigados.
Tem, por exemplo, a campanha da Tia Ceia que perdeu cama, sofá, roupas, fogão e documentos, com o agravante de que seu marido precisa de cuidados especiais e fica na cama boa parte do tempo.
Os amigos de Mirely, doente de cama desde maio de 2017, contam na página da campanha que um barranco atrás de sua casa deslizou e a família perdeu tudo o que tinha.
Já os colegas de trabalho se uniram para ajudar Luis. “No momento em que escrevo esse pedido de ajuda, ele se encontra ilhado com sua família sobre a lage de sua casa, no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio.
“O Vakinha trouxe a possibilidade de doar sem limitações geográficas e poder acompanhar o destino do dinheiro. As pessoas são essencialmente solidárias, mas querem transparência”, diz Cristiano Medisch, diretor de marketing do site, que recebe em média três doações por minuto.