Atualizado às 16h55
“O Departamento de Comércio continua firmemente comprometido em tomar medidas fortes contra entidades que estão permitindo abusos dos direitos humanos em Xinjiang ou que usam tecnologia dos EUA para alimentar os esforços desestabilizadores de modernização militar da China”, disse a secretária de Comércio Gina Raimondo.
Em nota, ela afirma ainda que o departamento continuará usando controles de exportação para punir as tentativas de “acessar itens originários dos Estados Unidos para atividades subversivas.”
A blacklist comercial restringe as empresas-alvo de exportar ou transferir produtos ou tecnologia sem buscar licenças adicionais do Departamento de Comércio.
A China nega as acusações de genocídio e trabalho forçado em Xinjiang, argumentando que suas políticas são necessárias para eliminar separatistas e extremistas religiosos.
Mas, os EUA pressionam Pequim porque estariam piorando os abusos aos direitos humanos contra a população uigur (muçulmanos) em Xinjiang.
Especialistas da ONU e grupos de direitos humanos estimam que mais de um milhão de pessoas, a maioria uigures e membros de outras minorias muçulmanas, foram detidas nos últimos anos em campos de concentração em Xinjiang.