Será que a paz reinará no Oriente Médio?
A Casa Branca acaba de divulgar um plano para acabar com os conflitos entre Israel e o Hamas. Entre as medidas está a exclusão do grupo jihadista Hamas do futuro governo na Faixa de Gaza, a criação de uma força internacional de estabilização e de um conselho de paz. Fariam parte desse conselho o presidente norte-americano, Donald Trump, e o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair.
O anúncio do plano, que lista 20 pontos, foi feito nesta segunda-feira (29), ao lado primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Uma das primeiras exigências de Trump é a libertação imediata de todos os reféns que ainda estão sob o domínio do Hamas.
“Espero que tenhamos um acordo de paz e, se o Hamas rejeitá-lo, o que é sempre possível, eles serão os únicos que restarão”, afirmou Trump.
Netanyahu já concordou com o plano de paz, dizendo que ele atinge os objetivos do estado judeu. E Trump reafirmou o apoio dos EUA a Israel caso o acordo seja rejeitado pelo Hamas.
PRINCIPAIS OBJETIVOS
A proposta alinhavada inclui um sistema de governo transitório em Gaza, que seria administrado por um comitê palestino apolítico. Esse órgão supervisionaria os serviços públicos e a reconstrução de Gaza sob a responsabilidade do Conselho de Paz, com Trump e Tony Blair.
O acordo prevê ainda a desmilitarização de Gaza, com anistia para os membros do Hamas, caso aceitem a proposta e desativem suas armas.
O projeto também visa o desenvolvimento de Gaza, com a criação de uma zona especial econômica e investimentos internacionais para reconstruir a infraestrutura e criar empregos.
Além disso, propõe uma força internacioal de estabilização temporária para treinar a polícia palestina e proteger as fronteiras de Gaza, coordenada por Israel e pelo Egito. Dessa forma, Israel se compromete a retirar suas forãs à medida que a estabilidade seja alcançada.