Apesar de protestos em massa nos últimos dois meses, a Europa vai radicalizar outra vez nas medidas restritivas contra a covid-19 neste final de 2021, que promete ser tenso.
Se você está pensando em viajar para lá, repense!
O primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, disse que “as infecções agora no país “são piores do que a pior das hipóteses”.
Por isso, a partir deste sábado (27), as casas noturnas não mais funcionarão, enquanto restaurantes e bares deverão fechar às 23h.
Palco de protestos violentos nos últimos dias, a Holanda deverá prorrogar o toque de recolher noturno, implantado em 12 de novembro, forçando restaurantes e lojas não essenciais a fechar entre 17h e 5h todos os dias.
A Alemanha, que enfrenta aumento de casos e hospitais lotados, reforçou as restrições aos não vacinados. A Áustria confinou em casa os que se recusaram a tomar as vacinas.
Itália e França também têm como alvo os não vacinados, expandindo o uso de seus sistemas de passes sanitários em espaços públicos e empresas.
Para completar, a descoberta de uma nova variante em Botswana, na África, e na África do Sul, com grande poder de mutações, virou motivo de alarme total.
A variante foi batizada de Omicron e classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como ‘preocupante’.
A União Europeia recomendou a suspensão de todas as viagens entre o continente e os países da África Austral. Outros países já fazem o mesmo.
Para os líderes europeus, o número de vacinados é insuficiente para conter a transmissão do vírus. Mas, em países com 100% de vacinação, como Gibraltar, os bloqueios também acontecem.
Será que a Europa, cuja economia já se mostra enfraquecida, terá fôlego suficiente para enfrentar uma nova onda de isolamentos com a população cada vez mais revoltada?
Sobre a nova variante africana, os cientistas, incluindo os britânicos que a descobriram, têm ainda poucas informações diante do grande barulho que já está sendo feito em torno dela.
Eles apenas começaram a monitorar o vírus!