No bordão da mídia, informação é o melhor remédio para o coronavírus. Mas, o excesso, as notícias falsas e a manipulação têm sido uma fórmula amarga para muitos.
Na primeira semana de quarentena, tudo bem ficar em casa protegido deste vírus enigmático. Foi ótimo ter mais tempo com a família, trabalhar remotamente, levar o cachorro para passear…
Só que depois de quase um mês de isolamento, há muita gente deprimida, sozinha e entediada, porque viver passou a ser algo desafiador.
É o que ouço de alguns amigos que passam o dia inteiro em frente à TV se entupindo de noticiários alarmistas, muito deles manipulados e com objetivo claro: manter as pessoas na frequência do pânico.
Tenho colegas que estão com os nervos à flor da pele, discutindo com a primeira pessoa que chega um pouco mais perto. Outros sentem medo de ir até a farmácia da esquina. “É perigoso”!
De dois meses para cá ‘desapareceram’ toda as doenças da humanidade, porque as mortes agora são atribuídas à covid-19 e muitos atestados de óbitos estão sendo manipulados.
O vírus é perigoso? Sim. Pode matar? Também. Mas, você tem como se proteger. Nessa altura tenho certeza de que já comprou álcool em gel, máscaras e aprendeu a lavar as mãos.
Agora, só precisa dar um jeito de manter a sua saúde mental. Estresse, medo e ansiedade abaixam a imunidade.
Diante de uma doença desconhecida é normal que surjam opiniões divergentes. Afinal, nem mesmo os grandes especialistas sabem exatamente com o quê estão lidando.
Se mandam todos ficarem em casa é exatamente por isso. A quarentena, a princípio, é a única alternativa que conhecem hoje para evitar o contágio até que haja uma vacina, o que vai demorar pelo menos um ano.
O problema é quando começam a manipular o isolamento em nome de interesses pessoais e usam a pandemia por puro oportunismo político (obras sem licitação e superfaturadas) e projetos de poder, como está acontecendo no Brasil. Aí o massacre é duplo.
Não falam em curas, apenas em mortes. O Brasil está em primeiro lugar no ranking de menos mortes por milhão de habitantes e em segundo entre os países que melhor combatem o coronavírus.
Aqui, mais de 25 mil pessoas já foram curadas (cerca de 57% do total de casos) e os mortos estão em torno de 3 mil.
A violência mata cerca de 50 mil pessoas por ano no Brasil (em média 4 mil por mês). Bem mais do que o coronavírus.
Reparem que as previsões de alguns prefeitos e governadores são mais catastróficas do que as dos médicos e dos cientistas.
“O pior ainda está por vir”, disse nesta quinta-feira (23) o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, com voz em tom mais grave e cara de velório.
E a partir daí, começou a numerar quantas novas covas surgiram nos cemitérios da cidade, o número de carros fúnebres adquiridos e coveiros contratados.
Foi uma entrevista bem macabra e que não acrescentou nada na vida das pessoas, a não ser pânico.
Desde o início, vários infectologistas acreditavam que o vírus no Brasil não provocaria os mesmos efeitos que causou na Ásia, Europa e América pelo clima tropical. O coronavírus parece não resistir muito ao sol e ao calor.
Nesta quinta-feira (23), novos estudos americanos apontam que o vírus morre em 9 segundos quando exposto ao sol. As descobertas acontecem todos os dias.
Então, não entrem no terrorismo dos telejornais e desconfiem das previsões alarmistas.
O YouTube está repleto de vídeos com especialistas do mundo inteiro (muitos legendados em português) com visões mais realistas do vírus.
Ouça os médicos – e não os políticos, especialmente os que estão contra o governo e torcendo pela catástrofe, porque usam o seu medo para desestabilizar o país e até mesmo provocar uma catástrofe na economia.
E viva um dia de cada vez, sem histeria, porque a fase é de muito aprendizado. Para o mundo inteiro!