O médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, admitiu saber que as políticas “draconianas” da covid-19, que ele tanto defendeu, prejudicariam a economia e crianças em idade escolar.
Esses comentários foram feitos por ele durante um encontro, organizado pelo veículo de comunicação The Atlantic, com a participação da mídia, governo e ativistas políticos.
Faucy, que na pandemia atuou como principal conselheiro médico do governo, antes de admitir saber dos efeitos colaterais das restrições, culpou as mídias sociais por transformarem cada uma de suas orientações em uma declaração confusa e controversa.
“Quando há uma divisão na sociedade, toda vez que você diz algo existe um certo número de pessoas nas mídias sociais procurando atacá-lo, o que aumenta a confusão, compreensível quando se está lidando com um surto em evolução”, afirmou Fauci.
Mesmo sabendo das consequências negativas à sociedade, Fauci diz que tomou tais decisões porque os hospitais estavam lotados, com unidades de terapia intensiva sendo colocadas nos corredores.
Essas declarações de Fauci ocorrem dias depois da divulgação de um relatório do Departamento de Educação dos EUA, revelando que os bloqueios da pandemia levaram ao “maior declínio médio de pontuação em leitura desde 1990, e ao primeiro lugar no declínio em matemática entre as crianças em idade escolar do país.