A União Europeia abrirá suas fronteiras externas a partir de 1º de julho, mas Brasil, Estados Unidos e Rússia não poderão entrar nos países do bloco.
O martelo ainda não foi batido e continuam em andamento os trabalhos para fechar uma relação de países. O que se sabe é que brasileiros, americanos e russos ficarão de fora, por enquanto, devido aos altos números da pandemia.
A lista final deve ser anunciada na próxima semana. É necessário combinar critérios de saúde pública, que são a base, com a pressão do setor de turismo e com a diversidade de interesses de cada um dos 27 países do bloco. Algo nada simples!
No que diz respeito à saúde, há três critérios básicos: a situação da saúde, complementada pela capacidade de aplicar medidas de contenção e pela reciprocidade aplicada por esses países.
Para avaliar a questão epidemiológica, a UE usa os dados oferecidos pela Agência Europeia para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).
Eles analisam o número de infecções para 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, além da capacidade de testar, rastrear e tratar surtos.
Segundo reportagem do New York Times, o número médio de infecções no Brasil por 100 mil pessoas nas últimas duas semanas é de 190 e o da Rússia é de 80.
A lista seria revisada a cada duas semanas com base em novas contagens de casos, segundo o relatório.
A confusão dos números existente desde o início da epidemia no Brasil deve deixar os brasileiros, que amam viajar, longe dos destinos internacionais por um bom tempo.