O governador de Nova York, Andrew Cuomo, foi acusado de ter escondido a contagem verdadeira de mortos por covid-19 em lar de idosos para enganar os promotores federais.
O motivo, segundo ela, foi “porque estávamos em uma posição em que não tínhamos certeza se o que íamos informar à Justiça seria usado contra nós e não sabíamos se haveria uma investigação”.
De Rose pediu desculpas aos legisladores em uma videoconferência privada de duas horas.
Ainda segundo o jornal, o governo rejeitou um pedido legislativo para apurar o número de mortos em lares de idosos porque “bem na mesma época o então presidente Donald Trump transformaria isso em um gigante futebol político”, afirmou ela.
O fato é que mais de 9 mil pacientes em recuperação de coronavírus no estado de Nova York foram liberados de hospitais para asilos no início da pandemia.
A ordem depois foi descartada por conta de críticas, alegando que o surto foi acelerado.
Agora, há informações que esse número de pacientes mandados para asilos é 40% maior do que havia sido divulgado anteriormente pelas autoridades de saúde do estado. Ou seja: foi de mais de 15 mil.
O deputado democrata Ron Kim disse ao Post que “eles tinham primeiro se certificar de que o estado estava protegido contra investigações federais”.
O deputado perdeu um tio suspostamente de coronavírus em uma casa de repouso em abril, informou o jornal.
“Quem se importa se morreram no hospital ou em uma casa de repouso? Eles morreram”, disse o governador Cuomo em meio à controvérsia, evitando comentar o fato de que ele ordenou que as casas de repouso de Nova York recebessem pacientes positivos no início da pandemia.