As plataformas de tecnologia poderão receber multas de até 10% do faturamento se não removerem ou limitarem a veiculação de conteúdo considerado ilegal, segundo novas leis propostas pela Grã-Bretanha.
Elas também precisarão se esforçar mais para a segurança de crianças online, protegendo-as de estarem expostas a aliciamento, bullying e pornografia, informa a Reuters.
As novas regras, que serão introduzidas no país em 2021, podem resultar em bloqueios de sites que as violarem, além de responsabilizar gerentes sêniores pelo conteúdo.
Nesta terça-feira (15), a União Europeia também deve divulgar seu pacote para controlar o que eles chamam de conteúdo ilegal ou perigoso nas redes sociais.
Sites populares, como Facebook, Twitter e Google, entre outros, deverão ter políticas claras para o conteúdo. Embora nem sempre seja ilegal, pode causar danos às pessoas.
Autoridades defendem “regras robustas” para as grandes empresas digitais, que devem ser seguidas.
O Ofcom, regulador de mídia britânico, poderá multar empresas em até US$ 24 milhões ou 10% do faturamento global (o que for mais alto) por quebrar as regras, além de bloquear o acesso a serviços não compatíveis às leis que entrarão em vigor no país.
Mas, essas regras isentam o jornalismo online e os comentários dos leitores nos sites de notícias para preservar a liberdade de expressão.
No início de 2020, Facebook e Google informaram que trabalhariam com o governo sobre os regulamentos.
Na ocasião, ambas empresas afirmaram que levam a segurança muito a sério e já mudaram suas políticas para lidar melhor com o problema.