GUERRA ISRAEL-GAZA: COMO SE PROTEGER DOS BOMBARDEIOS VIRTUAIS?

     Mesmo que você evite, resista ou fuja, não tem como escapar: as cenas da guerra entre Israel e os terroristas do Hamas, na Faixa de Gaza, estão nos bombardeando em tempo real desde o dia 7 de outubro, quando estourou o conflito.

   Elas estão sendo exibidas em vídeos ao vivo recheados de uma violência absurda nas mídias sociais. Entram em nossas casas, nossos celulares, nossas vidas como se fossem cenas comuns do dia a dia.

  Não podemos achar isso normal, porque essas cenas são terríveis! Não devemos nos acostumar a isso, como se fizessem parte da nossa rotina. Embora muitos estejam longe da zona de conflito, ela está interagindo o tempo inteiro em nosso emocional. 

  Não estamos vendo bombas nucleares, o grande temor desta humanidade. Mas, presenciamos armas tão letais quanto os mísseis que cruzam os céus da região: a artilharia do ódio.

  A violência engole o mundo, provocando uma onda de revolta de proporção inimaginável em praticamente todos os países.

  São centenas de grupos, com ideologias políticas diferentes, se degladiando pelas ruas, como se suas manifestações fossem suficientes para mudar o cenário. 

 Não há como fingir que está tudo normal neste planeta, mesmo que você esteja a milhares de quilômetros do front. E, ao que tudo indica, essa guerra tende a ser mais longa do que gostaríamos. Portanto, quem precisa mudar de postura é você!

  Como a bandeira da paz neste atual momento parece distante, a dica é evitar tomar partido de um lado ou do outro para não ter de guerrear no front virtual. 

  A sua discussão na internet não vai contribuir em nada para qualquer solução a médio ou longo prazo. Ao contrário, atrairá pessoas, que estão com suas emoções alteradas, e que vão destilar todo o ódio catalizado sobre você, afetando o seu equilíbrio emocional.

   Se tem filhos pequenos, seria bom dar uma monitorada em suas redes sociais porque as cenas dos vídeos também violentam suas mentes. Elas não entendem por que os homens se matam uns aos outros e não merecem tamanha exposição à violência.

  E, para os que estão buscando um mínimo de paz de espírito, a sugestão é: desliguem as TVs. Ou alguém já conseguiu esquecer o que a mídia fez com o emocional das pessoas durante a pandemia? 

  À época, os próprios médicos ‘receitavam’ aos pacientes nos hospitais, especialmente os internados com o vírus da covid-19, que não assistissem televisão. Agora, a situação não é diferente.

  Essa guerra tende a não acabar tão cedo. Claro que ninguém deixará de acompanhar os acontecimentos. Mas, saiba que o sistema (muito bem representado pela mídia) não vai lhe poupar de nada. Muito pelo ao contrário. O objetivo é envolver a todos no sentimento de medo e destruição, porque ambos o alimentam.

  Portanto, cabe a cada um discernir, escolher e filtrar com o quê (ou com quem) vai interagir. Antes de querer salvar o mundo, proteja a si mesmo. E, se puder empunhar a bandeira do amor, melhor ainda!