O príncipe Harry e Meghan Markle jogaram outro problema no colo do Palácio de Buckingham: os dois decidiram romper com alguns dos jornais britânicos mais populares.
O casal justificou o boicote, que a imprensa classifica de “sem precedentes”, pela maneira com que suas vidas foram expostas pelos jornais.
A ação pegou de surpresa a família real e provocou discussões sobre censura.
“Ficamos atordoados. Eles não seguiram nenhum dos nossos conselhos”, disse uma fonte do palácio ao Daily Mail.
As pessoas mais próximas à rainha Elizabeth ficaram furiosas porque os dois escolheram divulgar sua nova política com a mídia na véspera do aniversário da monarca. Ele completa 94 anos nesta terça-feira (21).
E também em plena pandemia de coronavírus, um momento extremamente difícil para o país. Por isso, sua atitude foi chamada de “frívola” e “egocêntrica” pela imprensa.
No fim de semana, afirma o Daily Mail, Harry afirmou que “a situação do coronavírus no Reino Unido “era melhor do que somos levados a acreditar como diz a mídia”.
Horas depois, o casal divulgou que não vai mais interagir com os jornais The Sun, Daily Mail, o Mail de domingo, o Express e o Mirror, impressos e online.
O jornalista Stephen Glover, do Daily Mail, diz que eles “estão famintos por cobertura, o que servirá para encher seus cofres com centenas de milhões de dólares”.
“A verdade é que não importa muito se eles nunca mais se envolverem com os tablóides britânicos. Essas publicações não precisam de permissão oficial para escrever sobre as travessuras públicas do casal”, disse.