O médico americano Robert Malone teve sua conta excluída do Linkedin (mídia social voltada para negócios) após comentar sobre as vacinas de mRNA, questionando se elas seriam apropriadas a certos grupos de pessoas, como os jovens. Detalhe: ele é conhecido como o inventor da tecnologia mRNA.
Malone expressou sua indignação no Twitter:
“Comprei um serviço premium do Linkedin para divulgar minha empresa. Essa ação arbitrária e caprichosa prejudicou nosso negócio e merecemos ser compensados.” Ele tinha uma conta antiga com 6 mil seguidores.
O médico afirmou que “o registro histórico do que eu fiz, declarei, descobri (e quando) ao longo do tempo é uma parte fundamental para estabelecer minha credibilidade como profissional. E a conta foi apagada completa e arbitrariamente, sem aviso ou explicação.”
Depois de ter tornado o caso público, recebeu um e-mail da plataforma dizendo que sua conta violava o contrato de usuário da empresa, porque ele publicou “informações enganosas ou imprecisas” sobre vacinas contra a covid.
Aqui, um parêntesis: como o cientista que criou a tecnologia usada na vacina poderia dar informações falsas ou enganosas?
As últimas entrevistas do especialista dadas a várias emissoras de TV americana, como a Fox Newa, e à midia em geral, em que comentou sobre a vacinação em jovens com menos de 18 anos, tiveram o conteúdo sinalizado pelas “agências de checagem”.
O médico teve também um vídeo censurado pelo YouTube ao expor seu pensamento:
“Uma das minhas preocupações é que o governo não está sendo transparente conosco sobre quais são esses riscos. Sou da opinião que as pessoas têm o direito de decidir se aceitam uma vacina ou não, especialmente porque se tratam de vacinas experimentais ”, disse.
Em relação ao público mais jovem, ele entende que os vários casos de inflamação do coração precisam ser avaliados.
“Essas vacinas de mRNA salvam e salvaram vidas, mas os riscos associados a elas entre as crianças superam os benefícios”.
O próprio CDC, orgão do controle de doenças dos EUA, divulgou um relatório em que informa estar acompanhando mais de 800 casos de crianças e adolescentes que sofreram miocardite após a segunda dose da vacina.
Nos últimos meses, vários especialistas americanos renomados foram banidos das mídias sociais depois de expressarem seus pontos de vista sobre temas relacionados à pandemia, como máscaras e vacinas.