Com ou sem vacinas, nenhum país conseguiu ainda vencer a guerra contra a covid-19: Israel, um dos primeiros a imunizar a população, voltou a determinar o uso de máscaras em locais fechados e assiste ao aumento de casos. Metade dos adultos infectados foram totalmente vacinados.
O país registrou na quinta-feira (24) 200 novos casos em comparação aos 10 por dia ao longo de junho.
O The Wall Street Journal publicou que o país pode decretar novo lockdown. Foi o primeiro a suspender as medidas de restrição no início deste ano.
O especialista Ran Balicer, do time de consultores do governo israelense, disse que a variante Delta (encontrada pela primeira vez na Índia e hoje presente em 70 países) é a responsável pelo novo surto.
Nesta sexta-feira (25), o Ministério da Saúde recomendou o uso de máscaras em ambientes fechados (exceto em casa) e até mesmo em grandes concentrações ao ar livre.
Cerca de 55% dos 9,3 milhões de residentes em Israel receberam as duas doses da vacina Pfizer, a mais usada no país. Em maio, a imunização foi estendida para jovens entre 12 e 15 anos.
A OMS diz em seu site que as vacinas devem proteger contra a variante Delta (mais infecciosa e transmissível). E, caso essas vacinas se tornem menos eficazes em relação às cepas, será possível alterar a composição das mesmas.