Não é brincadeira: a Itália está doando 103 edifícios em todo o país, muitos dos quais casas históricas e castelos, para que possam ser totalmente renovados. Hoje, estão desmoronando.
Os interessados nos imóveis devem transformá-los em algo que impulsione o turismo, tipo hotéis, restaurantes, lojas, spas ou villas de luxo, para movimentar a economia do país. E atenção millenials: o foco são os jovens empreendedores, as start-ups e as cooperativas.
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Um dos castelos abandonados na Itália |
A ideia é que o turismo ganhe um up em todo o país, e não apenas em locais já consagrados, como Lago de Como, Veneza, Toscana, Milão e Costa Amalfitana. Além disso, o projeto quer aliviar a superlotação de cidades, como Veneza, que já não suportam tantos visitantes.
A maioria dos edifícios está em lugares de peregrinações religiosas ou rotas de ciclistas, às vezes um tanto quanto escondidos. Dois exemplos são o Castello di Montefiore, do século 13, e o Castello di Blera (foto 1), na região de Lazio, uma propriedade do século 11 construída pela nobreza e pendurado em um penhasco, com muitas das suas características medievais ainda intactas.
Para receber essas propriedades gratuitamente, os interessados devem apresentar uma proposta de revitalização. Eles terão o direito de patrimônio por nove anos, com a opção de renovar os contratos por mais nove. Os empreendedores com um projeto sólido e inusitado recebem até 50 anos de locação. As inscrições vão até 26 de junho.
Quem perder o prazo, não precisa se preocupar: o país deve oferecer mais 200 prédios nos próximos dois anos.
Projeto inspirador!