Não é apenas o Brasil que enfrenta aumento de casos de coronavírus. Nos Estados Unidos, o número de infecções continua alto e as novas variantes são também um desafio, segundo a CNN.
A Europa se assusta diante de uma terceira onda, supostamente causada pela nova cepa do vírus, mais infecciosa e mortal.
O processo de vacinação no continente também está bem mais lento em relação ao Reino Unido e aos EUA.
Assim os italianos voltam ao lockdown. Metade das 20 regiões da Itália, incluindo Roma, Milão (foto) e Veneza, entraram em isolamento nesta segunda-feira (15).
Os cidadãos só podem sair de casa por motivos de trabalho ou saúde e só o abre o comércio essencial. As novas restrições vão até 6 de abril.
No final de semana da Páscoa, de 3 a 5 de abril, o país inteiro entrará na zona vermelha e estará sujeito a um bloqueio nacional.
Na semana passada, a Itália registrou mais de 150 mil infecções, ou 15% a mais em relação à semana anterior, disse o primeiro-ministro Mario Draghi.
Apenas na quinta-feira, foram mais de 25 mil novos casos diários, o maior recorde desde novembro de 2020.
“Estou ciente de que as medidas terão consequências na educação das crianças, na economia e também no estado psicológico de todos nós, mas estamos enfrentando nova onda de infecções”, disse Draghi.
Na Alemanha, autoridades alertam riscos “muito altos” no aumento das infecções, enquanto que na França também crescem as hospitalizações.
A República Tcheca enfrenta um bloqueio restrito há duas semanas e seus hospitais estão sobrecarregados.
Enquanto isso, vários países europeus interromperam o uso da vacina Oxford/AstraZeneca até que sejam investigados pelo regulador europeu de medicamentos eventuais efeitos colaterais do imunizante.