O CEO da Amazon, Jeff Bezos, teria sido hackeado pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, em 2018. A matéria bomba foi publicada pelo jornal The Guardian. E está repercutindo mundo afora.
O relatório cita fontes não identificadas que tiveram acesso a uma investigação internacional sobre hackers e diz que o telefone de Bezos, o homem mais rico do mundo, “foi violado depois de abrir um arquivo de vídeo malicioso’, enviado no WhatsApp pelo número do príncipe herdeiro.
O fato aconteceu, segundo o jornal, quando os dois trocaram mensagens no aplicativo e maio de 2018. Logo depois, foi enviado o link do vídeo do Whatsapp de bin Salman.
Diz ainda o The Guardian que, após ter aberto o arquivo, os dados de seu aparelho pessoal foram clonados.
As investigações no telefone de Bezo começaram em janeiro de 2019, depois que o National Enquirer (revista de fofocas com pessoas famosas) publicou uma reportagem, revelando o caso extraconjugal do CEO da Amazon.
Coincidentemente, Jeff Bezos se divorciou da esposa Mackenzie Tuttle, no início de janeiro de 2019. Eles estavam casados desde 2013.
A partir daí, Bezos escreveu um post na plataforma Medium em que acusava a American Media Inc, dona do National Enquirer, de chantagem. A ameaça era a publicação de imagens nudes do empresário. Ele deu todos os detalhes, publicando os emails que havia recebido do Enquirer.
A empresa negou, alegando que os repórteres haviam sido informados sobre o romance pelo irmão afastado de sua namorada.
Mas, a chefia de segurança do executivo revelou que “os sauditas tinham acesso ao telefone de Bezos e obtinham informações privadas”, de acordo com suas investigações.
Para completar o enredo, diz a imprensa americana que o CEO da AMI, David Pecker, teve um suposto relacionamento próximo com o príncipe saudita.
Na ocasião, a Arábia Saudita e a AMI negaram seu envolvimento no caso. Após a publicação do The Guardian, um advogado de Bezos disse apenas que “ele estava cooperando com as investigações” e não comentou a informação do jornal.
A Arábia Saudita ainda não se pronunciou. O caso promete!