A maior economia do mundo se rende ao coronavírus: 3,28 milhões de americanos solicitaram auxílio desemprego na semana passada, um número recorde no país, informa a CNN.
Enquanto as empresas fechavam para diminuir a propagação do coronavírus, o Departamento do Trabalho americano registrava o maior número de pedidos do benefício desde que começou a coletar dados, em 1967, o maior da sua história.
“O surto é economicamente semelhante a um grande furacão que ocorre em todos os estados do país por semanas a fio”, disse à CNN o economista Daniel Zhao.
Para retardar a propagação do vírus, inúmeras empresas precisam demitir ou dispensar funcionários, nem que seja temporariamente.
Na avaliação dos economistas, essa é a principal diferença entre o choque do coronavírus em relação a outros períodos de dificuldades econômicas: é repentino e afeta virtualmente todos os setores e modelos de negócios.
Segundo a CNN, os economistas estimam milhões de perdas de empregos nas próximas semanas.
Eles também acreditam que a economia americana entre em recessão no segundo trimestre e volte a crescer no final do ano, depois que diminuir a propagação do vírus.