Desde meados de abril, 9.245 pessoas vacinadas nos Estados Unidos contra a covid-19 foram testadas positivo duas semanas após terem sido imunizadas.
As informações são dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) com base em números de 46 estados e territórios do país.
Cerca de 9% (835) desses pacientes foram internados e 132 morreram. Mas, nem todos os óbitos estavam relacionados ao vírus.
Segundo o jornal The Epoch Times, os números provavelmente estão subestimados porque o sistema de vigilância do CDC depende de relatórios voluntários dos departamentos de saúde estaduais. E nem todos os casos serão descobertos devido à falta de testes.
Porém, o CDC diz que as vacinas são eficazes e esses casos representam uma pequena porcentagem entre os vacinados.
Testes clínicos revisados pelos reguladores de medicamentos mostraram que a vacina da Pfizer tem 95% de eficácia na prevenção da infecção, a da Moderna, 94% eficaz e a da Johnson & Johnson, 66,9%.
A da AstraZeneca/Oxford ainda não foi autorizada pelo FDA (Food and Drug Administration).
Os EUA contabilizam 100 milhões de totalmente vacinados até 30 de abril último. Eles representam os que já receberam duas doses da Pfizer ou da Moderna e uma dose única da Johnson.
Nesse mesmo dia 30, o Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS) chegou a mais de 133 mil notificações, desta vez com 3.607 mortes.
O relatório aponta ainda 2.527 casos de risco de vida, outros 1,6 mil de invalidez permanente e cerca de 8,5 mil registros de pacientes hospitalizados.
O CDC diz, no entanto, “que o sistema não identificou padrões na causa das mortes que indicariam um problema de segurança com as vacinas”.