Muitas informações (até então ocultas) sobre a pandemia estão emergindo, ou pelo menos, existem iniciativas para entender o que realmente aconteceu no mundo nos últimos dois anos.
O cirurgião geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, fez um pedido formal para obter informações sobre supostas notícias incorretas envolvendo a covid-19, disseminadas pelas plataformas gigantes de tecnologia, organizações comunitárias e prestadores de serviços da saúde.
Segundo o The New York Times, “ele pede às empresas que forneçam exatamente quantos usuários podem ter sido expostos a instâncias de desinformação sobre a covid”.
“A desinformação teve um impacto profundo durante a pandemia e em nossa resposta”, disse ele à CNN, acrescentando que esse processo “prejudica a saúde das pessoas quando se trata da covid.”
Não é a primeira vez que o cirurgião geral americano se pronuncia sobre o tema.
Em julho de 2021, ele emitiu um comunicado em que classificava a “desinformação” relacionada ao vírus como “uma ameaça urgente” na tentativa de pressionar o público nas plataformas de mídias social para monitorá-lo.
Desde o início da pandemia, os usuários dessas plataformas sentiram na pele, e globalmente, o efeito do avalanche de notícias, muitas delas desencontradas e contraditórias.
Um dos exemplos mais clássicos foi o bloqueio feito pelas plataformas (especialmente o Facebook) sobre informações que questionavam a origem do vírus, argumentando que ele teria escapado de um laboratório de segurança de Wuhan, na China, onde surgiram os primeiros casos.
Após forte censura a esse tipo de informação, em maio de 2021 (mais de um ano depois) as agências de inteligência americanas, após longa investigação, não descartaram a hipótese de o vírus ter escapado do laboratório, segundo anúncio do próprio presidente Joe Biden.
De imediato, o Facebook disse que não iria mais censurar a origem do vírus.
Houve ainda muitos problemas nas plataformas de mídias sociais com as postagens sobre estudos ou artigos que comentavam sobre imunidade natural provocada pelo vírus.
Muitos médicos e cientistas tiveram suas opiniões classificadas como fake news pelas agências de checagem ou verificadoras de fatos como são também conhecidas.
Outros centenas de usuários tiveram contas banidas ou informações classificadas como falsas quando questionaram a eficiência das vacinas ou seus efeitos adversos.
Enfim, todos os temas relacionados ao vírus tornarem-se tabus. Até hoje muita gente não sabe o que é falso ou verdadeiro e outros tantos continuam em pânico.
A questão das vacinas também está ainda mais exposta com a publicação dos relatórios dos estudos da Pfizer, que a empresa queria manter em segredo por 75 anos, mas que foram revelados por uma decisão judicial.
Nove páginas do documento falam sobre os efeitos adversos durante os estudos.
Entre muitas informações, uma chama a atenção: em um período de três meses (de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021), 42 mil dos cerca de 45 mil participantes tiveram algum tipo de efeito colateral após a vacina. E 1.223 morreram, o que dá margem de 3%.
A pergunta que não quer calar agora é: o que foi fato e o que foi fake?
A gente fica aqui no aguardo a espera da verdade!