Mike Pompeo, ex-diretor da CIA e ex-secretário de Estado dos EUA, disse que o Laboratório de Virologia de Wuhan estava fazendo pesquisa militar secreta e que “há grandes evidências” de que o vírus da covid-19 escapou de lá.
Ele também alertou que as perigosas experiências continuam, levantando a possibilidade de outro vazamento de um vírus muito mais letal.
As declarações do ex-secretário de Donald Trump foram feitas em uma entrevista à Fox News.
“O que posso dizer com certeza é que sabemos que eles estavam envolvidos em esforços ligados ao Exército de Libertação do Povo dentro daquele laboratório, alegando que a atividade militar era apenas a boa e velha pesquisa civil”, afirmou.
Ele observou que “eles se recusam a nos dizer o que aconteceu e a permitir o acesso da OMS. Esse encobrimento por si só sugere que há muito mais que precisamos saber. Apenas o Partido Comunista Chinês sabe a resposta e o mundo merece saber.”
Pompeo disse estar “feliz” com o pedido de investigação feito pelo presidente Joe Biden à inteligência americana para apurar a origem do vírus. Biden estipulou prazo de 90 dias para apresentação do relatório.
“Estou feliz agora que eles estão olhando para isso. Espero que seja uma investigação séria quando deram 90 dias para a inteligência. A comunidade de inteligência vem analisando isso há muito tempo ”, disse ele.
Desde o início da pandemia, Pompeo, como ex-chefe de espionagem da CIA, fala sobre a teoria de vazamento do laboratório.
“Sabemos que cientistas adoeceram lá, sabemos que estavam fazendo uma pesquisa pegando vírus e tornando-os mais contagiosos, potencialmente mais letais”, afirmou.
Pompeo enfatizou que o atual governo precisa cuidar disso. “Espero que continuem o trabalho em que estávamos empenhados. Precisamos saber como isso aconteceu para que possamos ter certeza de que nunca mais acontecerá”.
Nos últimos dias da gestão Trump, o Departamento de Estado, que Pompeo comandava, divulgou um comunicado afirmando que o laboratório de Wuhan “colaborou em publicações e projetos secretos com os militares da China pelo menos desde 2017.”
Segundo o comunicado, “um acidente de laboratório poderia se assemelhar a um surto natural se a exposição inicial incluísse apenas alguns indivíduos e fosse agravada por infecção assintomática”.
Essa investigação promete!