A cepa, detectada por cientistas franceses, tem 46 mutações que parecem torná-la mais resistente à vacina e infecciosa do que o vírus original.
Ela foi descoberta por pesquisadores do IHU Mediterranee Infection em 10 de dezembro último. Porém, não se espalhou rapidamente.
Até o momento, foram registrados 12 casos perto de Marselha, cidade portuária no sul da França (foto).
Segundo os médicos, o primeiro caso foi relacionado a viagens ao país Camarões, na África.
Não há indícios que ela esteja superando a Ômicron, que responde hoje por mais de 60% das infecções no país.
Por enquanto, é só uma constatação científica e as informações iniciais dizem que a cepa não foi encontrada em outros países. Também ainda não foi rotulada como uma variante pela Organização Mundial de Saúde.
“Nós a chamamos de ‘variante IHU’. Dois novos genomas acabam de ser apresentados”, disse Philippe Colson, professor chefe da unidade responsável pela descoberta.
Ela tem uma mutação encontrada pela primeira vez na variante Delta. Os médicos acreditam que ela torne as vacinas “menos potentes”.
Resumindo: a nova cepa é uma espécie de parente distante da Ômicron.
A França mantém uma boa vigilância para variantes de covid, por isso cada nova cepa é detectada rápido.