Os brasileiros parecem não ter muita saída quando o assunto são perdas e prejuízos financeiros. Como se não bastassem os impostos que agora incidem sobre as compras online, uma nova modalidade de golpe envolve o pagamento de uma taxa alfandegária para liberação dos pedidos supostamente feita pelos Correios. Cuidado: é golpe!
O alerta foi dado pela empresa de cibersegurança Kaspersky, que encontrou mais de 50 domínios maliciosos em que os criminosos enviam um link para a vítima por SMS para que seja efetuado o pagamento. Esse esquema envolve diferentes valores de taxas, em que a pessoa precisa colocar os dados do cartão de crédito ou efetuar o pagamento via QR Code do PIX.
COMO OS CRIMINOSOS AGEM
Veja o passo a passo.
Eles avisam que a compra online foi barrada pela fiscalização alfandegária e enviam enviam um link para mais informações, a mensagem chega através de números curtos – os mesmos canais usados por bancos e outros serviços para se comunicar com os clientes via SMS.
Quando a pessoa clica no link da mensagem, é redirecionada para um site falso que simula o rastreio da encomenda. Alguns desses domínios pedem dados pessoais, como e-mail, nome completo e CPF, solicitando que seja paga uma taxa para a liberação da compra. Dentre as taxas verificadas pela Kaspersky, foram encontradas desde o valor R$1,50 até mais de R$ 80.
Para o pagamento, os criminosos utilizam duas formas diferentes: para taxas de valores mais baixos, eles pedem o cadastro do cartão de crédito, que possibilita a realização de futuras fraudes bancárias online, uma vez que estarão com acesso aos dados do cartão. Já para taxas com valores mais altos, a fraude é feita com o pagamento via PIX, através de um QR Code – ambos os casos com perdas financeiras para a vítima.
Alguns dos domínios usados nos golpes são:
COMO NÃO CAIR NO GOLPE
Suspeite sempre de links desconhecidos em e-mails, redes sociais, SMSs ou mensagens de WhatsApp, principalmente quando o endereço parece suspeito ou estranho.
- Sempre verifique o endereço do site para onde foi redirecionado, endereço do link e o e-mail do remetente para garantir que são genuínos antes de clicar, além de verificar se o nome do link na mensagem não aponta para outro hyperlink.
- Verifique se a notícia é verdadeira acessando o site oficial da empresa ou organização – ou os perfis nas redes sociais.
- Se não tiver certeza de que o site da empresa é real e seguro, não insira informações pessoais.
- Use soluções de segurança confiáveis para se proteger.