O QUE PENSAM OS AMERICANOS DE GLEEN GREENWARLD?

         Vivemos muitas situações inéditas nos últimos anos. E agora presenciamos uma guerra cibernética, que tenta atingir o âmago da Lava-Jato, apoiada em massa pelos brasileiros.


      Os ataques partem de um ex-advogado americano, Gleen Greenwald, dono do site The Intercept, que cria encrencas mundiais, abrigando-se sob a capa do jornalismo.


      Gleen, que aqui virou “Verdevaldo” na linguagem debochada dos internautas, está há um mês publicando mensagens editadas e hackeadas das conversas do aplicativo Telegram, usado pelos procuradores da Lava-Jato e pelo juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e da Segurança Pública.


      Embora a força-tarefa tenha prendido empresários dos mais diversos setores e políticos de vários partidos, o alvo de Gleen é um só: tirar Sergio Moro do governo e Lula (condenado em três instâncias) da cadeia. O resto é perfumaria.


     Com uma boa conta bancária e apoio maciço dos partidos de esquerda, Gleen achou que não seria complicado praticar crimes em nome do jornalismo. É o seu modus operandi e que lhe trouxe sérios problemas em seu país de origem. 


      Ele fez isso em 2013, nos Estados Unidos, quando publicou informações da Agência Nacional de Segurança (NSA), vazadas pelo amigo Edward Snowden, caso que ganhou repercussão internacional.      


      À época, o deputado americano Peter King defendeu que “ele deveria ser preso antes de publicar mais segredos dos EUA”, segundo o jornal The Washington Post. Gleen respondeu que King queria processá-lo “por crime de fazer jornalismo” – o mesmo argumento equivocado que usa no Brasil.


    Foi rebatido com veemência. Nos EUA, é crime publicar informações classificadas, revelando criptografria governamental ou inteligência de comunicações. A lei é muito clara:


    “Quem
conscientemente e intencionalmente comunica, fornece, transmite ou
disponibiliza de qualquer outra forma a uma pessoa não autorizada, ou publica,
ou usa de qualquer maneira prejudicial à segurança ou interesse dos Estados
Unidos ou para o benefício de qualquer governo será 
multado sob este título ou preso não mais que dez anos, ou ambos.”


     Um artigo da revista New Yorker, publicado em agosto de 2018, define Gleen como “um crítico de esquerda, de longa data, de políticos centristas, liberais e especialistas. Durante os últimos dois anos, ele se exilou da esquerda norte-americana”. 

“Debater com ele (Gleen) era como olhar o diabo nos olhos” (Michael Hayden, ex-diretor da CIA)



    Diz ainda a revista que Greenwald não é conhecido por sua gentileza aos críticos. Michael Hayden, ex-diretor da CIA e da NSA, escreveu que debater com ele “era como olhar o diabo nos olhos”.


     E prossegue: “Alguns líderes progressistas americanos chamam Greenwald de valentão e troll . Um deles afirmou que ele faz tudo em guerra”, afirma a New Yorker


     Não levado nada a sério em seu país de origem, ele veio para o Brasil, onde mora há 15 anos. É casado com David Miranda (que virou deputado da noite para o dia como suplente de Jean Willys), adotou dois filhos e ganhou cidadania no governo Dilma. Aos americanos, diz que ama o Brasil. Só que resolveu atacá-lo! 


     A resposta ainda não veio das autoridades, que investigam os crimes dos hackers, mas dos próprios brasileiros, que apoiam tudo o que Moro fez pelo Brasil nos últimos cinco anos e pelo que tem feito para combater o crime organizado em apenas seis meses como ministro.


    Na sexta-feira, dia 13, Gleen foi alvo de protesto na Flip, a feira literária de Paraty, onde foi fazer uma palestra sobre a cobertura da imprensa na Lava-Jato. Sim, ele é ousado!


       Com bandeiras verdes-amarelas, cantando o Hino Nacional e a música Pavão Misterioso (sim, Gleen, também foi hackeado por aqui pelo perfil do Twitter que tem o nome da música, expondo todo o plano contra a força-tarefa), fizeram um barulho ensurdecedor durante a palestra, que não conseguia ser nem iniciada. Ao final, ele saiu rapidamente de barco.   

     À imprensa diz que sua vida mudou completamente. “O que eu mais gostava era andar sozinho nas ruas do Rio. Agora, não posso mais”. Contou ainda que a bela casa onde mora tem 30 câmaras de segurança e só anda em carro blindado e segurança particular 24 horas.


     Para completar, até agora todas as mensagens vazadas e que seriam um “escândalo”, na visão do Intercept, não apontam nenhuma irregularidade entre as conversas do então juiz Sergio Moro com os integrantes da força-tarefa. E ele se recusa a entregar as mensagens para serem periciadas.        

        
  
      Mesmo com apoio de alguns veículos da grande mídia, hoje tão em baixa quanto Gleen diante da opinião pública, os jornalistas sérios deste país sabem que espionagem e hackear telefones de autoridades da República são crimes – jamais jornalismo! 
  
      Ele não poderá se abrigar sob a lei de imprensa por muito tempo, uma vez que pode proteger a fonte, mas as provas devem ser lícitas e verificadas. 


        Como vai terminar essa novela? O que os brasileiros que apoiam Moro (e são milhares) é que Verdevaldo vaze a jato do país!